
Conversando com um especialista em internet e interação digital (meu primo de 15 anos), que me explicava o que é um Nick, um Subnick, entre outras coisas, eu me deparei com uma interessante situação: no mundo digital que vivemos, há muitas maneiras de descobrir como são e como estão as pessoas. Não há mais jeito: por mais que você tente encontrar e se aproximar de alguém hoje, o máximo que você poderá conseguir é um e-mail, o MSN ou o Orkut (isso se não estiver bloqueado!) e ainda sim comunicar-se por essas ferramentas e correr o risco de ser respondido dias, meses, muito depois, ou até mesmo resposta alguma. Até a velocidade da resposta indica algo sobre o que se sente ou o que se vive naquele momento.
Algum tempo atrás, perguntávamos diretamente às pessoas: “quem é você?” “De onde você vem?” “tudo bem contigo?”... hoje a parada é bem mais complicada, tipo um jogo de decodificação, onde você precisa parar e analisar: “garota carioca, swing sangue bom acabou de entrar”; “A-M-I-G-A-S o finde foi fodat” acabou de entrar; “ººº>/ @ || e # $ ! | @ >ªªª” acabou de entrar; “então não me conte seus problemas acabou de entrar”. E aqueles perfis no Orkut que são textos enormes? por vezes frases do tipo “sou o que sou e ninguém vai me mudar”, os comentários nas fotos, e-mails sempre com os mesmos assuntos.... quem escreve “tô off mas tô aqui” pra mim não está on para muitas coisas... Há quem diga que seu universo não pertence só ao ciberespaço, que possui vida social e que está sempre construindo novos relacionamentos, mas são poucos. Verdade mesmo é que se tornou muito mais conveniente e confortável “teclar” com alguém do que encontrar esse alguém.
NADAVER minha gente. NADAVER. Algumas pessoas não estão nem aí pra nadica de nada.... Bem, não é o meu caso. Gosto de contar minhas histórias ao vivo, a cores, olho no olho sabe? Tipo bem Forrest Gump. Essa frieza me incomoda. Amo fazer caras e bocas e até mesmo fazer cara de paisagem, mas fazer. Estar ao lado das pessoas que gostamos ou das que estamos interessadas é lindo, onde qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que seja uma euforia, um entusiasmo, uma melancolia. Estar com alguém alimenta, ensina, aquieta. Precisamos da troca para subir na vida, render grana, contatos, diplomas, convites, aquisições, até para perder. É dessa troca que sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada.
Colocando dessa forma, deixa a entender que sou contra os Internéticos, mas não sou não. Até faço parte do grupo dos blogueiros, ora! O que quero dizer é que prefiro zilhões de vezes mais fazer par, de estar com, de mentiras sinceras ditas na cara do que as verdades cheias de disfarces dos e-mails. Quer coisa melhor do que passar a mão na chave de casa, abrir a porta e dar de cara com o mundo, sair ao encontro de alguém ou a um lugar cheio de gente? Muito melhor do que mouse-eu, mouse-computador, mouse-eu. Não há porque crer que existam dois mundos, já que ambos são habitados pelas mesmas pessoas, mas o que precisamos entender e acordar para é que, seja qualquer um, adolescentes ou adultos, ao publicar suas posições pessoais na Internet, devem respeitar a honra, a integridade moral, a liberdade e os demais requisitos que permitem a todos viver e interagir com as demais pessoas e que caracterizam a vida em comunidade.
Algum tempo atrás, perguntávamos diretamente às pessoas: “quem é você?” “De onde você vem?” “tudo bem contigo?”... hoje a parada é bem mais complicada, tipo um jogo de decodificação, onde você precisa parar e analisar: “garota carioca, swing sangue bom acabou de entrar”; “A-M-I-G-A-S o finde foi fodat” acabou de entrar; “ººº>/ @ || e # $ ! | @ >ªªª” acabou de entrar; “então não me conte seus problemas acabou de entrar”. E aqueles perfis no Orkut que são textos enormes? por vezes frases do tipo “sou o que sou e ninguém vai me mudar”, os comentários nas fotos, e-mails sempre com os mesmos assuntos.... quem escreve “tô off mas tô aqui” pra mim não está on para muitas coisas... Há quem diga que seu universo não pertence só ao ciberespaço, que possui vida social e que está sempre construindo novos relacionamentos, mas são poucos. Verdade mesmo é que se tornou muito mais conveniente e confortável “teclar” com alguém do que encontrar esse alguém.
NADAVER minha gente. NADAVER. Algumas pessoas não estão nem aí pra nadica de nada.... Bem, não é o meu caso. Gosto de contar minhas histórias ao vivo, a cores, olho no olho sabe? Tipo bem Forrest Gump. Essa frieza me incomoda. Amo fazer caras e bocas e até mesmo fazer cara de paisagem, mas fazer. Estar ao lado das pessoas que gostamos ou das que estamos interessadas é lindo, onde qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que seja uma euforia, um entusiasmo, uma melancolia. Estar com alguém alimenta, ensina, aquieta. Precisamos da troca para subir na vida, render grana, contatos, diplomas, convites, aquisições, até para perder. É dessa troca que sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada.
Colocando dessa forma, deixa a entender que sou contra os Internéticos, mas não sou não. Até faço parte do grupo dos blogueiros, ora! O que quero dizer é que prefiro zilhões de vezes mais fazer par, de estar com, de mentiras sinceras ditas na cara do que as verdades cheias de disfarces dos e-mails. Quer coisa melhor do que passar a mão na chave de casa, abrir a porta e dar de cara com o mundo, sair ao encontro de alguém ou a um lugar cheio de gente? Muito melhor do que mouse-eu, mouse-computador, mouse-eu. Não há porque crer que existam dois mundos, já que ambos são habitados pelas mesmas pessoas, mas o que precisamos entender e acordar para é que, seja qualquer um, adolescentes ou adultos, ao publicar suas posições pessoais na Internet, devem respeitar a honra, a integridade moral, a liberdade e os demais requisitos que permitem a todos viver e interagir com as demais pessoas e que caracterizam a vida em comunidade.
Nossa, massa esse seu texto...
ResponderExcluirGracinha,
ResponderExcluirPor mais que queiramos mostrar que "eu tô fora" ou "por fora" das coisas e das pessoas, nada melhor que chamar a atenção do "eu" que sempre estará e atormentará todos nós.
Amei, bjs
Aline
Eu adorei seu comentário, parece até o eu-lírico, um poema.BJS.BJS.BJS
ResponderExcluirDe abacaxi.com