Você tem medo de quê?

Pensando aqui com os meus botões, busquei chegar a várias conclusões sobre a palavra medo.

Eu tenho muitos, confesso. O meu maior medo de todos é de sentir medo.

Esse sentimento te corta as asas, te limita em palavras e ações e te faz andar em círculos pela vida. O medo se cria a partir daquilo que você não acredita e não confia. As pessoas tratam essas duas características como a mesma, mas na realidade não são.

O medo tem alguma utilidade, já covardia não, assim disse Gandhi. Verdade pura.

Exemplo: morro de medo de morcego e insetos voadores. Entro em pane quando vejo, mas não tenho vergonha e tampouco timidez em pedir ajuda, tanto para um desconhecido quanto para um conhecido. Então, sou medrosa ou covarde ( no bom sentido )?

A ausência de pessoas nessas condições em minha vida, me causou uma falha grave na minha psico-formação, pelo menos até pouco tempo, quando descobri exatamente o que isto significa. Compreendi também que essas “pessoas” são traíras e egoístas, e são o retrato fiel da covardia; nunca assumem responsabilidades e deixam que os outros o façam, simplesmente ficando a parte dos acontecimentos, só aparecendo se houver louros. Um outro exemplo é aquela pessoa que te deve desculpas e nunca o faz – se perguntado sobre o motivo da esquiva, ele vai responder: “Você não iria desculpar mesmo, então pra que falar?” Com essa atitude covarde ele transfere sua responsabilidade para você, com belas palavras, atitudes educadas, falso moralismo e fingindo serem pacificadores, esses seres passam pelo mundo e até se reproduzem. Essa sim é covardia da brava mesmo!

Cheguei a polida conclusão que covardia é produto da deslealdade, da traição e nem de perto isso se parece com medo.

Encerro com um pequeno pensamento de Shakesperare que diz assim: “O tempo é muito lento para os que esperam; muito rápido para os que tem medo; muito longo para os que lamentam; muito curto para os que festejam; mas, para os que amam, o tempo é eterno”. Então, viva o amor, dane-se o medo.