Salve salve Rita Lee, que numa
simples canção pode nos fazer compreender que o destino de uma mulher é: ser
mulher.
Já que toda alma é eterna, de
todas as vidas por onde passei essa certamente é a reencarnação da TPM. O estrogênio comanda a minha vida.
Isso explica porque uso tão pouco
o lado da razão.
Isso explica porque eu tenho um coração que quase me engole, uma
mania absurda quase irracional de tentar fazer tudo acontecer no meu tempo.
De ser
complicadinha e cheia de manias, de ter sonhos, muitos sonhos, de viver com os
pés ora cravados na terra, ora bem longe dela e de ter muita preguiça de gente
vazia.
De não compreender
e não gostar de meio termo, de coisa morna, de gente sem graça.
De curtir
muitas aventuras, de curtir tudo que me faz sorrir e da certeza de que escolhi
viver a vida da melhor maneira possível.
Não sigo
fórmulas, convenções nem gosto de migalhas, eu quero tudo por inteiro. Plenitude
pra sempre.
Eu ainda não
sei viver de faz de conta, talvez quem sabe eu possa aprender, mas também não
quero estar com os pés fincados o tempo todo no chão.
Ter
medo? Errar? Acertar? Faz parte, tá no pacote, ainda assim nunca irá me impedir
de tentar ser o meu melhor.
Eu posso ser um furacão, assim como
uma leve brisa, posso viver mil fases em um só dia, ter um humor volúvel e tudo
mais, mas o riso no rosto e a vontade de ser feliz nada nem ninguém me tira.
Meu passado não é tão perfeito, meus
dias nem sempre são coloridos, mas eu sigo em frente.
Não invento escândalos e maluquices
para adiar o próximo passo, da mesma forma que não me escondo debaixo da cama
quando tudo começa a dar errado.
Sim, as coisas dão errado, mas a
gente recomeça ou transforma o caminho.
Aprendi que há coisas que não vão dar
certo nunca, mas seus ensinamentos se eternizam em
nossas ações.
A maturidade me
permitiu olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com
mais tranquilidade, querer com mais serenidade.
Não me importo em
ser intensa ou totalmente exagerada, aprendi que perfeição não existe e que eu estou
aqui para tentar.
Não sei boicotar
meu coração, não sei fingir que está tudo bem quando não está.
Não tenho uma
vida aberta, ao contrário, sou muito reservada quando se trata da minha vida e
do meu coração e não me obrigo a justificar o que só cabe a mim sentir.
E quem disse
que existe o certo e o errado? Não acredito nisso, mas acredito em bem e mal, quase
sempre escolhemos por aquilo que nos faz bem e o que nos faz bem é o que nos
faz feliz, e gente feliz melhora o mundo.
Sou dessas que cria novos
caminhos, refaz planos, abraça mais, sonha mais, digo mais vezes o quanto me
importo. Lastimo menos, crio menos desculpas, alimento menos os medos, ao invés de destruir, de invejar, de
envenenar, eu construo, presenteio, embelezo.
Sou dessas.
Zeza, muito bom ler o que você escreve.
ResponderExcluirBjs da CRIS