O aniversário do Rio de Janeiro é comemorado hoje - 1º de março, na capital carioca. 

Cidade que me criou, que tanto amo e que também é muito querida por vários, internacionalmente conhecida como uma das mais belas do mundo, pelas suas incríveis paisagens naturais e pelo caloroso e divertido povo carioca...

Só que hoje, a minha total solidariedade está direcionada ao povo da Ucrânia e a todos aqueles que sofrem inocentemente com esta guerra inaceitável.

Assim como em 1565, quando Estácio de Sá fundou oficialmente a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, ele o fez com o intuito afastar as tentativas de invasões deste território por parte de nações estrangeiras (franceses e espanhóis).

Me imagino nessa cena e esta guerra sendo aqui.

E me coloco no lugar das famílias ucranianas que estão sem casa ou sendo obrigadas a saírem das suas, sem recursos e tampouco sem poder pedir abrigo ao vizinho pois o que resta a todos é sair do país para se protegerem. País que é deles por direito. E o presidente da Ucrânia assinou uma lei que proíbe homens de 18 a 60 anos de deixarem o país, ordenando mobilização militar geral. Cenário de guerra gente, bem difícil, mas não me incomodo com a posição de Zelensky, na verdade, acho que essa é a coisa certa a fazer. 

Falo por mim: seria a primeira a ir para a guerra, mas sei que nem todos pensam assim, nem todos podem. Nunca na minha vida poderia imaginar uma guerra na Europa e nessas proporções, nunca em trilhões de anos.

As famílias que pensam em cruzar a fronteira da Ucrânia precisam lidar não apenas com o trauma de se tornarem refugiadas, mas também com a perspectiva de se separarem de seus filhos, irmãos, maridos e parceiros.

A essência de todas as nossas bases é a crença no respeito, no diálogo e nos esforços colaborativos e cooperativos pelo direito a vida e a liberdade, por isso, condeno profundamente a agressão da Rússia contra a Ucrânia, os ataques e as atrocidades. 

Vencemos uma guerra para o vírus, vamos perder para uma guerra civil? Espero que, mesmo a longo prazo, a razão prevaleça e que o espaço para a construção de pontes e reconciliação surja mais uma vez.

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